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8.3: Ossos do membro superior

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    Objetivos de

    Ao final desta seção, você poderá:

    • Identifique as divisões do membro superior e descreva os ossos em cada região
    • Liste os ossos e pontos ósseos que se articulam em cada articulação do membro superior

    O membro superior é dividido em três regiões. Eles consistem no braço, localizado entre as articulações do ombro e do cotovelo; no antebraço, que fica entre as articulações do cotovelo e do punho; e na mão, localizada distal ao punho. Há 30 ossos em cada membro superior (veja a Figura 8.2). O úmero é o único osso da parte superior do braço, e a ulna (medialmente) e o raio (lateralmente) são os ossos pareados do antebraço. A base da mão contém oito ossos, cada um chamado osso do carpo, e a palma da mão é formada por cinco ossos, cada um chamado osso metacarpiano. Os dedos e o polegar contêm um total de 14 ossos, cada um dos quais é um osso da falange da mão.

    Úmero

    O úmero é o único osso da região superior do braço (Figura 8.5). Em sua extremidade proximal está a cabeça do úmero. Esta é a região grande, redonda e lisa voltada medialmente. A cabeça se articula com a cavidade glenóide da escápula para formar a articulação glenoumeral (ombro). A margem da área lisa da cabeça é o colo anatômico do úmero. Localizada no lado lateral do úmero proximal está uma área óssea expandida chamada tubérculo maior. O menor tubérculo menor do úmero é encontrado na face anterior do úmero. Tanto os tubérculos maiores quanto os menores servem como locais de fixação dos músculos que atuam na articulação do ombro. Passando entre os tubérculos maiores e menores está o estreito sulco intertubercular (sulco), também conhecido como sulco bicipital porque fornece passagem para um tendão do músculo bíceps braquial. O colo cirúrgico está localizado na base da extremidade proximal expandida do úmero, onde se une ao estreito eixo do úmero. O colo cirúrgico é um local comum de fraturas do braço. A tuberosidade deltóide é uma região rugosa, em forma de V, localizada no lado lateral, no meio da haste do úmero. Como o próprio nome indica, é o local de fixação do músculo deltóide.

    Este diagrama mostra os ossos da parte superior do braço e da articulação do cotovelo. O painel esquerdo mostra a vista anterior e o painel direito mostra a vista posterior.
    Figura 8.5 Articulação do úmero e do cotovelo O úmero é o único osso da região superior do braço. Ele se articula com os ossos do raio e da ulna do antebraço para formar a articulação do cotovelo.

    Distalmente, o úmero fica achatado. A projeção óssea proeminente no lado medial é o epicôndilo medial do úmero. O epicôndilo lateral muito menor do úmero é encontrado no lado lateral do úmero distal. A crista áspera do osso acima do epicôndilo lateral é a crista supracondilar lateral. Todas essas áreas são pontos de fixação dos músculos que atuam no antebraço, punho e mão. Os poderosos músculos de preensão do antebraço anterior surgem do epicôndilo medial, que é, portanto, maior e mais robusto do que o epicôndilo lateral que dá origem aos músculos posteriores mais fracos do antebraço.

    A extremidade distal do úmero tem duas áreas de articulação, que unem os ossos da ulna e do raio do antebraço para formar a articulação do cotovelo. A mais medial dessas áreas é a tróclea, uma região em forma de fuso ou polia (tróclea = “polia”), que se articula com o osso ulna. Imediatamente lateral à tróclea está o capitulo (“cabeça pequena”), uma estrutura em forma de botão localizada na superfície anterior do úmero distal. O capitulo se articula com o raio ósseo do antebraço. Logo acima dessas áreas ósseas há duas pequenas depressões. Esses espaços acomodam os ossos do antebraço quando o cotovelo está totalmente dobrado (flexionado). Superior à tróclea está a fossa coronoide, que recebe o processo coronoide da ulna, e acima do capitulo está a fossa radial, que recebe a cabeça do raio quando o cotovelo é flexionado. Da mesma forma, o úmero posterior tem a fossa olécrana, uma depressão maior que recebe o processo olécrano da ulna quando o antebraço está totalmente estendido.

    Ulna

    A ulna é o osso medial do antebraço. Ele corre paralelo ao raio, que é o osso lateral do antebraço (Figura 8.6). A extremidade proximal da ulna se assemelha a uma chave crescente com seu grande entalhe troclear em forma de C. Essa região se articula com a tróclea do úmero como parte da articulação do cotovelo. A margem inferior da incisura troclear é formada por um proeminente lábio ósseo chamado processo coronoide da ulna. Logo abaixo disso, na ulna anterior, há uma área rugosa chamada tuberosidade ulnar. No lado lateral e ligeiramente inferior à incisura troclear, há uma área pequena e lisa chamada de entalhe radial da ulna. Essa área é o local de articulação entre o raio proximal e a ulna, formando a articulação radioulnar proximal. As porções posterior e superior da ulna proximal compõem o processo olécrano, que forma a ponta óssea do cotovelo.

    Esta figura mostra os ossos da parte inferior do braço.
    Figura 8.6 Ulna e raio A ulna está localizada no lado medial do antebraço e o raio no lado lateral. Esses ossos estão presos uns aos outros por uma membrana interóssea.

    Mais distal é o eixo da ulna. O lado lateral do eixo forma uma crista chamada borda interóssea da ulna. Essa é a linha de fixação da membrana interóssea do antebraço, uma camada de tecido conjuntivo denso que une os ossos da ulna e do raio. A área pequena e arredondada que forma a extremidade distal é a cabeça da ulna. Projetando-se do lado posterior da cabeça ulnar está o processo estilóide da ulna, uma projeção óssea curta. Isso serve como um ponto de fixação para uma estrutura de tecido conjuntivo que une as extremidades distais da ulna e do raio.

    Na posição anatômica, com o cotovelo totalmente estendido e as palmas voltadas para frente, o braço e o antebraço não formam uma linha reta. Em vez disso, o antebraço se desvia lateralmente de 5 a 15 graus da linha do braço. Esse desvio é chamado de ângulo de transporte. Ele permite que o antebraço e a mão se balançem livremente ou carreguem um objeto sem bater no quadril. O ângulo de transporte é maior nas mulheres para acomodar sua pelve mais larga.

    Raio

    O raio é paralelo à ulna, no lado lateral (polegar) do antebraço (veja a Figura 8.6). A cabeça do raio é uma estrutura em forma de disco que forma a extremidade proximal. A pequena depressão na superfície da cabeça se articula com o capitulo do úmero como parte da articulação do cotovelo, enquanto a margem externa lisa da cabeça se articula com a incisura radial da ulna na articulação radioulnar proximal. O pescoço do raio é a região estreita imediatamente abaixo da cabeça expandida. Inferior a esse ponto no lado medial está a tuberosidade radial, uma protuberância óssea de formato oval que serve como ponto de fixação muscular. O eixo do raio é ligeiramente curvo e tem uma pequena crista ao longo do lado medial. Essa crista forma a borda interóssea do raio, que, como a borda similar da ulna, é a linha de fixação da membrana interóssea que une os dois ossos do antebraço. A extremidade distal do raio tem uma superfície lisa para articulação com dois ossos do carpo para formar a articulação radiocarpiana ou a articulação do punho (Figura 8.7 e Figura 8.8). No lado medial do raio distal está o entalhe ulnar do raio. Essa depressão superficial se articula com a cabeça da ulna, que juntas formam a articulação radioulnar distal. A extremidade lateral do raio tem uma projeção pontiaguda chamada processo estilóide do raio. Isso fornece fixação para ligamentos que sustentam o lado lateral da articulação do punho. Comparado ao processo estilóide da ulna, o processo estilóide do raio se projeta mais distalmente, limitando assim a amplitude de movimento para desvios laterais da mão na articulação do punho.

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    Assista a este vídeo para ver como as fraturas do osso do raio distal podem afetar a articulação do punho. Explique os problemas que podem ocorrer se uma fratura do raio distal envolver a superfície articular da articulação radiocarpal do punho.

    Ossos do carpo

    O punho e a base da mão são formados por uma série de oito pequenos ossos do carpo (veja a Figura 8.7). Os ossos do carpo estão dispostos em duas fileiras, formando uma fileira proximal de quatro ossos do carpo e uma fileira distal de quatro ossos do carpo. Os ossos da fileira proximal, que vão do lado lateral (polegar) para o lado medial, são os ossos escafoide (“em forma de barco”), lunados (“em forma de lua”), triquetro (“de três cantos”) e pisiformes (“em forma de ervilha”). O osso pisiforme pequeno e arredondado se articula com a superfície anterior do osso triquetro. O pisiforme, portanto, se projeta anteriormente, onde forma a protuberância óssea que pode ser sentida na base medial da mão. Os ossos distais (laterais a mediais) são os ossos trapézio (“mesa”), trapezoidal (“lembra uma mesa”), capitato (“em forma de cabeça”) e hamato (“osso em forma de gancho”). O osso hamato é caracterizado por uma extensão óssea proeminente em seu lado anterior chamada gancho do osso hamato.

    Um mnemônico útil para lembrar a disposição dos ossos do carpo é “So Long To Pinky, Here Comes The Thumb”. Esse mnemônico começa no lado lateral e nomeia os ossos proximais de lateral para medial (escafoide, lunar, triquetro, pisiforme), depois faz uma curva em U para nomear os ossos distais de medial para lateral (hamato, capitato, trapezoide, trapézio). Assim, ele começa e termina no lado lateral.

    Esta figura mostra os ossos das articulações da mão e do punho. O painel esquerdo mostra a vista anterior e o painel direito mostra a vista posterior.
    Figura 8.7 Ossos do punho e da mão Os oito ossos do carpo formam a base da mão. Eles estão dispostos em fileiras proximais e distais de quatro ossos cada. Os ossos metacarpianos formam a palma da mão. O polegar e os dedos consistem nos ossos da falange.

    Os ossos do carpo formam a base da mão. Isso pode ser visto na radiografia (imagem de raio-X) da mão, que mostra as relações dos ossos da mão com as dobras da pele da mão (veja a Figura 8.8). Dentro dos ossos do carpo, os quatro ossos proximais são unidos entre si por ligamentos para formar uma unidade. Apenas três desses ossos, o escafoide, o lunar e o triquetro, contribuem para a articulação radiocarpal. Os ossos escafoide e lunar se articulam diretamente com a extremidade distal do raio, enquanto o osso triquetro se articula com uma almofada fibrocartilaginosa que abrange o raio e o processo estilóide da ulna. A extremidade distal da ulna, portanto, não se articula diretamente com nenhum dos ossos do carpo.

    Os quatro ossos distais do carpo também são mantidos juntos como um grupo por ligamentos. As fileiras proximal e distal dos ossos do carpo se articulam entre si para formar a articulação médio-carpal (ver Figura 8.8). Juntas, as articulações do radiocarpo e do carpo médio são responsáveis por todos os movimentos da mão no punho. Os ossos distais do carpo também se articulam com os ossos metacarpianos da mão.

    Esta imagem mostra uma radiografia de uma mão humana.
    Figura 8.8 Ossos da mão Esta radiografia mostra a posição dos ossos dentro da mão. Observe os ossos do carpo que formam a base da mão. (crédito: modificação do trabalho de Trace Meek)

    Na mão articulada, os ossos do carpo formam um agrupamento em forma de U. Um ligamento forte chamado retináculo flexor abrange a parte superior dessa área em forma de U para manter esse agrupamento dos ossos do carpo. O retináculo flexor é fixado lateralmente aos ossos trapézio e escafoide e medialmente aos ossos hamato e pisiforme. Juntos, os ossos do carpo e o retináculo flexor formam uma passagem chamada túnel do carpo, com os ossos do carpo formando as paredes e o assoalho, e o retináculo flexor formando o teto desse espaço (Figura 8.9). Os tendões de nove músculos do antebraço anterior e um nervo importante passam por esse túnel estreito para entrar na mão. O uso excessivo dos tendões musculares ou lesões no punho pode produzir inflamação e inchaço nesse espaço. Isso produz compressão do nervo, resultando na síndrome do túnel do carpo, caracterizada por dor ou dormência, e fraqueza muscular nas áreas da mão supridas por esse nervo.

    Esta figura mostra uma mão e uma imagem transversal dos nervos no pulso.
    Figura 8.9 Túnel do carpo O túnel do carpo é a passagem pela qual nove tendões musculares e um nervo principal entram na mão pelo antebraço anterior. As paredes e o piso do túnel do carpo são formados pelo agrupamento em forma de U dos ossos do carpo, e o teto é formado pelo retináculo flexor, um ligamento forte que une anteriormente os ossos.

    Ossos metacarpianos

    A palma da mão contém cinco ossos metacarpianos alongados. Esses ossos ficam entre os ossos do carpo do pulso e os ossos dos dedos e do polegar (veja a Figura 8.7). A extremidade proximal de cada osso metacarpiano se articula com um dos ossos distais do carpo. Cada uma dessas articulações é uma articulação carpometacarpiana (veja a Figura 8.8). A extremidade distal expandida de cada osso metacarpiano se articula na articulação metacarpofalângica com o osso da falange proximal do polegar ou de um dos dedos. A extremidade distal também forma as juntas da mão, na base dos dedos. Os ossos metacarpianos são numerados de 1 a 5, começando pelo polegar.

    O primeiro osso metacarpiano, na base do polegar, é separado dos outros ossos metacarpianos. Isso permite uma liberdade de movimento independente dos outros ossos metacarpianos, o que é muito importante para a mobilidade do polegar. Os ossos metacarpianos restantes são unidos para formar a palma da mão. O segundo e o terceiro metacarpo estão firmemente ancorados no lugar e são imóveis. No entanto, o quarto e o quinto metacarpo têm mobilidade ântero-posterior limitada, um movimento maior para o quinto osso. Essa mobilidade é importante durante a preensão motorizada com a mão (Figura 8.10). O movimento anterior desses ossos, particularmente do quinto osso metacarpiano, aumenta a força de contato da mão medial durante as ações de preensão.

    O painel esquerdo desta figura mostra uma mão segurando a alça de uma motocicleta frouxamente, e o painel direito mostra uma mão segurando a alça de uma motocicleta com força.
    Figura 8.10 Mão durante a preensão Durante a preensão apertada - compare (b) com (a) - o quarto e, particularmente, o quinto osso metatarsiano são puxados anteriormente. Isso aumenta o contato entre o objeto e o lado medial da mão, melhorando assim a firmeza da pegada.

    Ossos de falange

    Os dedos e o polegar contêm 14 ossos, cada um dos quais é chamado de osso de falange (plural = falanges), em homenagem à falange grega antiga (um bloco retangular de soldados). O polegar (pólex) é o dígito número 1 e tem duas falanges, uma falange proximal e um osso da falange distal (veja a Figura 8.7). Os dígitos 2 (dedo indicador) a 5 (dedo mínimo) têm três falanges cada, chamadas de ossos da falange proximal, média e distal. Uma articulação interfalângica é uma das articulações entre as falanges adjacentes dos dígitos (veja a Figura 8.8).

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    Visite este site para explorar os ossos e as articulações da mão.

    Distúrbios do...

    Sistema Apendicular: Fraturas dos ossos dos membros superiores

    Devido ao uso constante das mãos e do resto dos membros superiores, uma lesão em qualquer uma dessas áreas causará uma perda significativa da capacidade funcional. Muitas fraturas resultam de uma queda forte em uma mão estendida. A transmissão de força resultante pelo membro pode resultar em uma fratura dos ossos do úmero, do raio ou do escafoide. Essas lesões são especialmente comuns em idosos cujos ossos estão enfraquecidos devido à osteoporose.

    Quedas na mão ou no cotovelo, ou golpes diretos no braço, podem resultar em fraturas do úmero (Figura 8.11). Após uma queda, fraturas no colo cirúrgico, região na qual a extremidade proximal expandida do úmero se une à diáfise, podem resultar em uma fratura impactada, na qual a porção distal do úmero é direcionada para a porção proximal. Quedas ou golpes no braço também podem produzir fraturas transversais ou espirais do eixo umeral.

    Em crianças, uma queda na ponta do cotovelo freqüentemente resulta em uma fratura distal do úmero. Neles, o olécrano da ulna é conduzido para cima, resultando em uma fratura no úmero distal, acima de ambos os epicôndilos (fratura supracondilar), ou em uma fratura entre os epicôndilos, separando assim um ou ambos os epicôndilos do corpo do úmero (fratura intercondilar). Com essas lesões, a preocupação imediata é a possível compressão da artéria até o antebraço devido ao inchaço dos tecidos circundantes. Se ocorrer compressão, a isquemia resultante (falta de oxigênio) devido à redução do fluxo sanguíneo pode produzir rapidamente danos irreparáveis aos músculos do antebraço. Além disso, quatro nervos principais dos músculos do ombro e dos membros superiores estão intimamente associados a diferentes regiões do úmero e, portanto, fraturas do úmero também podem danificar esses nervos.

    Outra lesão frequente após uma queda em uma mão estendida é uma fratura de Colles (“col-lees”) do raio distal (veja a Figura 8.11). Isso envolve uma fratura transversal completa no raio distal que impulsiona o fragmento distal separado do raio posterior e superioramente. Essa lesão resulta em uma curva característica de “garfo de jantar” do antebraço logo acima do pulso devido ao deslocamento posterior da mão. Essa é a fratura do antebraço mais frequente e é uma lesão comum em pessoas com mais de 50 anos, particularmente em idosos com osteoporose. Também ocorre comumente após uma queda em alta velocidade na mão durante atividades como snowboard ou patinação.

    O osso carpal mais comumente fraturado é o escafoide, geralmente resultante de uma queda na mão. Dor profunda na lateral do punho pode produzir um diagnóstico inicial de entorse de punho, mas uma radiografia feita várias semanas após a lesão, após o declínio do inchaço do tecido, revelará a fratura. Devido ao fraco suprimento sanguíneo para o osso escafoide, a cicatrização será lenta e existe o perigo de necrose óssea e subsequente doença articular degenerativa do punho.

    O painel superior desta figura mostra os diferentes tipos de fratura no úmero e o painel inferior mostra os diferentes tipos de fratura no raio.
    Figura 8.11 Fraturas do úmero e Quedas do Raio ou golpes diretos podem resultar em fraturas do colo cirúrgico ou do eixo do úmero. Quedas no cotovelo podem fraturar o úmero distal. A fratura de Colles no raio distal é a fratura mais comum do antebraço.

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    Assista a este vídeo para saber mais sobre uma fratura de Colles, uma quebra do raio distal, geralmente causada pela queda sobre uma mão estendida. Quando a cirurgia seria necessária e como a fratura seria reparada nesse caso?