5.8: Resumo
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5.1 Métodos filosóficos para descobrir a verdade
A lógica é o estudo do raciocínio e é uma ferramenta fundamental para descobrir a verdade na filosofia e em outras disciplinas. Os primeiros filósofos usaram a dialética — debates fundamentados com o objetivo de se aproximar da verdade — para praticar e desenvolver a razão. A dialética geralmente começa com uma pergunta. Um interlocutor oferece uma resposta à pergunta, que é então examinada por todos os participantes. As primeiras formas de argumentação são evidentes em diálogos escritos. Argumentos são motivos apresentados em apoio de uma conclusão. Usamos a lógica para testar hipóteses na filosofia e em outros domínios. Existem leis da lógica — a lei da não contradição e a lei do meio excluído. As leis da lógica podem ser vistas como regras de pensamento. As leis lógicas são regras que fundamentam o pensamento em si. As regras ou leis da lógica são normativas — elas descrevem como devemos raciocinar.
5.2 Declarações lógicas
As declarações lógicas podem ser condicionais ou afirmativas universais. Ambos são importantes porque expressam as importantes relações lógicas (também chamadas de “condições”) de necessidade e suficiência. Se algo é suficiente, é sempre suficiente para outra coisa. E se algo é necessário, é sempre necessário para outra coisa. Se você quiser provar que uma declaração afirmativa condicional ou universal é falsa (o que também serve para provar que as condições necessárias e suficientes que elas expressam não são válidas), você deve oferecer um contra-exemplo.
5.3 Argumentos
Um argumento é um conjunto de razões apresentadas em apoio a uma conclusão. Os motivos são chamados de premissas e têm como objetivo apoiar logicamente a conclusão. Identificar as premissas envolve identificar criticamente o que deve ser uma evidência para a conclusão. Tanto as premissas quanto a conclusão podem ser indicadas por frases e palavras. As avaliações dos argumentos ocorrem em dois níveis: avaliação da verdade e avaliação da lógica. A lógica e a verdade são características separadas dos argumentos. A avaliação lógica envolve determinar se a verdade das premissas apóia a conclusão. Argumentos logicamente bons contêm inferências — um processo de raciocínio que leva de uma ideia para outra, por meio do qual formulamos conclusões — em que a inferência apóia a conclusão.
5.4 Tipos de inferências
Existem três tipos diferentes de inferências: dedutivas, indutivas e abdutivas. As inferências dedutivas, quando válidas, garantem a veracidade de suas conclusões. As inferências indutivas, quando fortes, oferecem suporte provável para a conclusão. E boas inferências abdutivas oferecem suporte provável para suas conclusões. As inferências dedutivas que não podem garantir a veracidade de suas conclusões são chamadas de inválidas. Um contra-exemplo pode ser oferecido para provar que uma inferência dedutiva é inválida. As inferências indutivas envolvem o uso de observações baseadas na experiência para tirar conclusões gerais sobre o mundo. As inferências abdutivas envolvem oferecer explicações para evidências aceitas. Às vezes, o rapto é chamado de “inferência da melhor explicação”.
5.5 Falácias informais
Uma falácia é uma forma ruim de raciocínio. Falácias que não podem ser reduzidas à estrutura de um argumento são chamadas de falácias informais. Existem muitos tipos de falácias informais, que podem ser classificadas em quatro categorias gerais de acordo com a falha do raciocínio. Essas categorias são falácias de relevância, falácias de indução fraca, falácias de suposições injustificadas e falácias de desvio. Uma falácia de relevância ocorre quando o argumentador apresenta evidências que não são relevantes para estabelecer logicamente sua conclusão. As falácias da indução fraca ocorrem quando a evidência usada é relevante, mas é muito fraca para apoiar a conclusão desejada. As falácias de suposições injustificadas ocorrem quando um argumento assume, como prova, algum motivo que requer uma justificativa adicional. As falácias de diversão ocorrem quando o argumentador tenta desviar a atenção do público da discussão em questão.