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8.8: Resumo

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    8.1 A distinção entre fato e valor

    A distinção entre fato e valor distingue entre o que é o caso (fatos) e o que achamos que deveria ser o caso (valores) com base em crenças sobre o que é bom, bonito, importante, etc. As alegações descritivas são declarações sobre questões de fato, enquanto as alegações avaliativas expressam um julgamento sobre o valor de algo. Declarações descritivas fazem declarações sobre como o mundo é. As alegações avaliativas fazem declarações sobre como o mundo deveria ser.

    A falácia naturalista é um erro de raciocínio que pressupõe que podemos derivar valores (o que devemos fazer) de fatos sobre o mundo (qual é o caso). O problema do dever afirma o desafio de passar de declarações de fato (algo é) para declarações de valor (algo deveria ser).

    Os realistas morais defendem um conceito mais objetivo de moralidade. Eles acham que há certos fatos morais sobre o mundo que são objetivamente verdadeiros. Os céticos morais, por outro lado, argumentam contra uma base objetiva da moralidade ao enfatizar que os valores morais não são factuais e envolvem um modo de pensar diferente, distinto do raciocínio lógico ou científico.

    8.2 Perguntas básicas sobre valores

    Algo tem valor intrínseco se for valioso para seu próprio bem. Algo tem valor extrínseco se for valioso por causa de outra coisa. A questão da fundamentalidade é a questão de saber se há apenas um valor intrínseco ou muitos. O monismo argumenta que há apenas um valor intrínseco fundamental que forma a base para todos os outros valores. O pluralismo argumenta que existem vários valores intrínsecos fundamentais, em vez de um.

    O pluralismo freqüentemente se baseia no conceito de incomensurabilidade, que descreve uma situação na qual dois ou mais bens, valores ou fenômenos não têm um padrão de avaliação que se aplique a todos eles. O relativismo moral faz uma afirmação maior do que o pluralismo porque não apenas afirma que existem várias estruturas morais, mas também afirma que cada estrutura é igualmente válida na medida em que indivíduos, comunidades e culturas determinam o que é moral.

    8.3 Metaética

    A metaética se concentra no raciocínio moral e nas questões fundamentais que exploram as suposições relacionadas às nossas crenças e práticas morais. O realismo afirma que os valores éticos têm alguma base na realidade e que o raciocínio sobre questões éticas requer uma estrutura ou base objetiva para descobrir o que é realmente bom. O anti-realismo afirma que os valores éticos não se baseiam em fatos objetivos sobre o mundo, mas sim em bases subjetivas, como desejos e crenças dos indivíduos.

    Diferentes estruturas éticas se baseiam em diferentes fundamentos ou justificativas: alguns apelam para princípios não humanos como a natureza, enquanto outros apelam para instituições humanas compartilhadas. Estruturas éticas baseadas em Deus podem funcionar de várias maneiras, dependendo do conceito do divino. Agostinho de Hipona argumentou que há muitas coisas na vida que afirmamos saber que são realmente baseadas na fé. O problema de Euthyphro pergunta se algo é bom porque Deus o comanda ou se Deus o comanda porque é bom. De acordo com Tomás de Aquino, existem quatro tipos de leis: eternas, naturais, humanas e divinas. O naturalismo ético argumenta que fazer boas ações preenche a natureza humana, enquanto fazer ações malignas a distorce.

    8.4 Bem-estar

    O bem-estar se concentra no que é bom para uma pessoa, não simplesmente no que é bom em um sentido abstrato.

    Existem três maneiras gerais pelas quais os filósofos abordam o valor do bem-estar: (1) prazer, (2) desejo e (3) bens objetivos. Alguns filósofos descrevem o bem-estar como obter prazer e evitar a dor. O termo geral para essa abordagem é hedonismo. Epicuro fundou uma escola de filosofia chamada Epicurismo, que ensinou que o prazer é o bem maior. O utilitarismo é considerado hedonista porque baseia a teoria moral na maximização do prazer e na minimização da dor. Os críticos das filosofias hedonistas reclamam que o prazer é muito variado, indeterminado, subjetivo e condicional para ser uma base sólida para a ética.

    Outra forma de pensar no bem-estar é a satisfação do desejo. Existem várias maneiras de definir o desejo e pensar sobre sua satisfação. O cognitivismo argumenta que os valores são cognitivos e expressam declarações sobre propriedades de coisas ou estados de eventos. O não cognitivismo argumenta que os valores não são cognitivos porque têm mais a ver com um estado mental psicológico. Outra abordagem ao bem-estar é criar listas de bens objetivos que contribuem para uma vida próspera. Os filósofos que propõem que existem bens objetivos frequentemente se concentram no conhecimento, na virtude, na amizade e na perfeição como formas de avaliar e compreender o bem-estar.

    8.5 Estética

    A estética é uma área da teoria do valor que examina como avaliamos obras de arte e outras experiências estéticas na natureza e em nossas vidas cotidianas. Para filósofos antigos como Platão, Aristóteles e Plotino, a beleza é a qualidade de um objeto. Em contraste, os filósofos iluministas argumentam que a beleza é um julgamento subjetivo. A teoria estética também examina como fazemos julgamentos sobre a arte. Estudar estética pode revelar o que as sociedades valorizam, como expressam esse valor e quem consegue criar valores.