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    16.1 Tratamento de saúde mental: passado e presente

    Antigamente, acreditava-se que pessoas com distúrbios psicológicos, ou que apresentavam comportamento estranho, estavam possuídas por demônios. Essas pessoas foram forçadas a participar de exorcismos, foram presas ou executadas. Posteriormente, asilos foram construídos para abrigar doentes mentais, mas os pacientes receberam pouco ou nenhum tratamento e muitos dos métodos usados foram cruéis. Philippe Pinel e Dorothea Dix defenderam um tratamento mais humano de pessoas com distúrbios psicológicos. Em meados da década de 1960, o movimento de desinstitucionalização ganhou apoio e os asilos foram fechados, permitindo que pessoas com doenças mentais voltassem para casa e recebessem tratamento em suas próprias comunidades. Alguns foram para a casa de suas famílias, mas muitos ficaram desabrigados devido à falta de recursos e mecanismos de apoio.

    Hoje, em vez de asilos, existem hospitais psiquiátricos administrados por governos estaduais e hospitais comunitários locais, com ênfase em estadias de curta duração. No entanto, a maioria das pessoas com doenças mentais não é hospitalizada. Uma pessoa com sintomas pode falar com um médico de atenção primária, que provavelmente a encaminharia para alguém especializado em terapia. A pessoa pode receber serviços ambulatoriais de saúde mental de várias fontes, incluindo psicólogos, psiquiatras, terapeutas matrimoniais e familiares, conselheiros escolares, assistentes sociais clínicos e pessoal religioso. Essas sessões de terapia seriam cobertas por seguro, fundos do governo ou pagamento privado (próprio).

    16.2 Tipos de tratamento

    A psicanálise foi desenvolvida por Sigmund Freud. A teoria de Freud é que os problemas psicológicos de uma pessoa são o resultado de impulsos reprimidos ou traumas infantis. O objetivo do terapeuta é ajudar uma pessoa a descobrir sentimentos ocultos usando técnicas como associação livre e análise de sonhos.

    A ludoterapia é uma técnica de terapia psicodinâmica frequentemente usada em crianças. A ideia é que as crianças expressem suas esperanças, fantasias e traumas usando bonecos, bichos de pelúcia e estatuetas de caixa de areia.

    Na terapia comportamental, um terapeuta emprega princípios de aprendizagem do condicionamento clássico e operante para ajudar os clientes a mudar comportamentos indesejáveis. O contra-condicionamento é uma técnica terapêutica comumente usada na qual um cliente aprende uma nova resposta a um estímulo que já provocou um comportamento indesejável por meio do condicionamento clássico. Os princípios do condicionamento operante podem ser aplicados para ajudar as pessoas a lidar com uma ampla gama de problemas psicológicos. A economia simbólica é um exemplo de uma técnica popular de condicionamento operante.

    A terapia cognitiva é uma técnica que se concentra em como os pensamentos levam a sentimentos de angústia. A ideia por trás da terapia cognitiva é que a forma como você pensa determina como você se sente e age. Os terapeutas cognitivos ajudam os clientes a mudar pensamentos disfuncionais para aliviar o sofrimento. A terapia cognitivo-comportamental explora como nossos pensamentos afetam nosso comportamento. A terapia cognitivo-comportamental visa mudar distorções cognitivas e comportamentos autodestrutivos.

    A terapia humanística se concentra em ajudar as pessoas a atingirem seu potencial. Uma forma de terapia humanística desenvolvida por Carl Rogers é conhecida como terapia centrada no cliente ou rogeriana. Os terapeutas centrados no cliente usam as técnicas de escuta ativa, consideração positiva incondicional, genuinidade e empatia para ajudar os clientes a se aceitarem mais.

    Muitas vezes, em combinação com a psicoterapia, as pessoas podem receber tratamentos de base biológica, como medicamentos psicotrópicos e/ou outros procedimentos médicos, como terapia eletroconvulsiva.

    16.3 Modalidades de tratamento

    Existem várias modalidades de tratamento: terapia individual, terapia de grupo, terapia de casais e terapia familiar são as mais comuns. Em uma sessão de terapia individual, um cliente trabalha individualmente com um terapeuta treinado. Na terapia de grupo, geralmente 5 a 10 pessoas se reúnem com um terapeuta de grupo treinado para discutir um problema comum (por exemplo, divórcio, luto, transtornos alimentares, abuso de substâncias ou controle da raiva). A terapia de casais envolve duas pessoas em um relacionamento íntimo que estão tendo dificuldades e tentando resolvê-las. O casal pode estar namorando, parceiro, noivo ou casado. O terapeuta os ajuda a resolver seus problemas, bem como a implementar estratégias que levarão a um relacionamento mais saudável e feliz. A terapia familiar é uma forma especial de terapia de grupo. O grupo de terapia é formado por uma ou mais famílias. O objetivo dessa abordagem é aumentar o crescimento de cada membro individual da família e da família como um todo.

    16.4 Transtornos relacionados a substâncias e aditivos: um caso especial

    O vício é frequentemente visto como uma doença crônica que reconecta o cérebro. Isso ajuda a explicar por que as taxas de recaída tendem a ser altas, em torno de 40% a 60% (McLellan, Lewis, & O'Brien, & Kleber, 2000). O objetivo do tratamento é ajudar o viciado a interromper os comportamentos compulsivos de busca de drogas. O tratamento geralmente inclui terapia comportamental, que pode ocorrer individualmente ou em grupo. O tratamento também pode incluir medicamentos. Às vezes, uma pessoa tem transtornos comórbidos, o que geralmente significa que ela tem um diagnóstico de transtorno relacionado a substâncias e outro diagnóstico psiquiátrico, como depressão, transtorno bipolar ou esquizofrenia. O melhor tratamento resolveria os dois problemas simultaneamente.

    16.5 O modelo sociocultural e a utilização da terapia

    A perspectiva sociocultural analisa você, seus comportamentos e seus sintomas no contexto de sua cultura e formação. Os médicos que usam essa abordagem integram crenças culturais e religiosas no processo terapêutico. Pesquisas mostraram que minorias étnicas têm menos probabilidade de acessar serviços de saúde mental do que suas contrapartes americanas brancas de classe média. As barreiras ao tratamento incluem falta de seguro, transporte e tempo; visões culturais de que a doença mental é um estigma; temores sobre o tratamento; e barreiras linguísticas. Apoiar o tratamento de saúde mental envolve falar e ouvir abertamente sobre saúde mental, evitar suposições, ter consciência da linguagem e incentivar outras pessoas a buscarem ajuda quando necessário.