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8.8: Revisão do capítulo

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    8.1 O cinto peitoral

    A cintura peitoral, composta pela clavícula e pela escápula, fixa cada membro superior ao esqueleto axial. A clavícula é um osso anterior cuja extremidade esternal se articula com o manúbrio do esterno na articulação esternoclavicular. A extremidade esternal também está ancorada na primeira costela pelo ligamento costoclavicular. A extremidade acromial da clavícula se articula com o acrômio da escápula na articulação acromioclavicular. Esse fim também está ancorado ao processo coracoide da escápula pelo ligamento coracoclavicular, que fornece suporte indireto para a articulação acromioclavicular. A clavícula sustenta a escápula, transmite o peso e as forças do membro superior para o tronco do corpo e protege os nervos e vasos sanguíneos subjacentes.

    A escápula fica na parte posterior da cintura peitoral. Ele medeia a fixação do membro superior à clavícula e contribui para a formação da articulação glenoumeral (ombro). Esse osso triangular tem três lados chamados de bordas medial, lateral e superior. O entalhe supraescapular está localizado na borda superior. A escápula também tem três cantos, dois dos quais são os ângulos superior e inferior. O terceiro canto é ocupado pela cavidade glenóide. Posteriormente, a coluna separa as fossas supraespinhosa e infraespinhosa e depois se estende lateralmente como acrômio. A fossa subescapular está localizada na superfície anterior da escápula. O processo coracoide se projeta anteriormente, passando abaixo da extremidade lateral da clavícula.

    8.2 Ossos do membro superior

    Cada membro superior é dividido em três regiões e contém um total de 30 ossos. A parte superior do braço é a região localizada entre as articulações do ombro e do cotovelo. Essa área contém o úmero. O úmero proximal consiste na cabeça, que se articula com a escápula na articulação glenoumeral, os tubérculos maiores e menores separados pelo sulco intertubercular (bicipital) e os pescoços anatômicos e cirúrgicos. A haste umeral tem a área rugosa da tuberosidade deltóide em seu lado lateral. O úmero distal é achatado, formando uma crista supracondilar lateral que termina no pequeno epicôndilo lateral. O lado medial do úmero distal tem o grande epicôndilo medial. As superfícies articuladas do úmero distal consistem na tróclea medialmente e no capitulo lateralmente. As depressões no úmero que acomodam os ossos do antebraço durante a flexão (flexão) e o alisamento (extensão) do cotovelo incluem a fossa coronoide, a fossa radial e a fossa do olécrano.

    O antebraço é a região do membro superior localizada entre as articulações do cotovelo e do punho. Essa região contém dois ossos, a ulna medialmente e o raio no lado lateral (polegar). A articulação do cotovelo é formada pela articulação entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna, além da articulação entre o capitulo do úmero e a cabeça do raio. A articulação radioulnar proximal é a articulação entre a cabeça do raio e a incisura radial da ulna. A ulna proximal também tem o processo olécrano, formando uma região posterior expandida, e o processo coronoide e a tuberosidade ulnar em seu aspecto anterior. No raio proximal, a região estreitada abaixo da cabeça é o pescoço; distal a isso está a tuberosidade radial. As porções diastrais da ulna e do raio têm uma borda interóssea, enquanto as extremidades distais de cada osso têm um processo estilóide pontiagudo. A articulação radioulnar distal é encontrada entre a cabeça da ulna e o entalhe ulnar do raio. A extremidade distal do raio se articula com os ossos proximais do carpo, mas a ulna não.

    A base da mão é formada por oito ossos do carpo. Os ossos do carpo estão unidos em duas fileiras de ossos. A fileira proximal contém (de lateral a medial) os ossos escafoide, lunar, triquetro e pisiforme. Os ossos escafoide, lunar e triquetro contribuem para a formação da articulação radiocarpal. A fileira distal dos ossos do carpo contém (da medial para a lateral) os ossos hamato, capitato, trapezoidal e trapézio (“So Long To Pinky, Here Comes The Thumb”). O hamato anterior tem um gancho ósseo proeminente. As fileiras do carpo proximal e distal se articulam entre si na articulação médio-carpal. Os ossos do carpo, junto com o retináculo flexor, também formam o túnel do carpo do punho.

    Os cinco ossos metacarpianos formam a palma da mão. Os ossos do metacarpo são numerados de 1 a 5, começando pelo lado do polegar. O primeiro osso metacarpiano é livremente móvel, mas os outros ossos estão unidos como um grupo. Os dígitos também são numerados de 1 a 5, com o polegar sendo o número 1. Os dedos e o polegar contêm um total de 14 falanges (ossos da falange). O polegar contém uma falange proximal e uma distal, enquanto os dígitos restantes contêm falanges proximal, média e distal.

    8.3 A cintura pélvica e a pelve

    A cintura pélvica, composta por um osso do quadril, serve para fixar um membro inferior ao esqueleto axial. O osso do quadril se articula posteriormente na articulação sacroilíaca com o sacro, que faz parte do esqueleto axial. Os ossos do quadril direito e esquerdo convergem anteriormente e se articulam entre si na sínfise púbica. A combinação do osso do quadril, do sacro e do cóccix forma a pelve. A pelve tem uma inclinação anterior pronunciada. A função principal da pelve é apoiar a parte superior do corpo e transferir o peso corporal para os membros inferiores. Também serve como local de fixação de vários músculos.

    O osso do quadril consiste em três regiões: ílio, ísquio e púbis. O ílio forma a grande região em forma de leque do osso do quadril. A margem superior dessa área é a crista ilíaca. Localizadas em cada extremidade da crista ilíaca estão as espinhas ilíacas anterior superior e posterior superior. Inferiores a essas estão as espinhas ilíacas anterior inferior e posterior inferior. A superfície auricular do ílio se articula com o sacro para formar a articulação sacroilíaca. A superfície medial do ílio superior forma a fossa ilíaca, com a linha arqueada marcando o limite inferior dessa área. A margem posterior do ílio tem a maior incisura ciática maior.

    A porção posterolateral do osso do quadril é o ísquio. Tem a tuberosidade isquiática expandida, que sustenta o peso corporal quando está sentado. O ramo isquiático se projeta anterior e superiormente. A margem posterior do ísquio tem a incisura ciática menor e rasa e a coluna isquiática, que separa as incisuras ciáticas maiores e menores.

    O púbis forma a porção anterior do osso do quadril. O corpo do púbis se articula com o púbis do osso oposto do quadril na sínfise púbica. A margem superior do corpo púbico tem o tubérculo púbico. O púbis é unido ao ílio pelo ramo púbico superior, cuja superfície superior forma a linha pectínea. O ramo púbico inferior se projeta inferior e lateralmente. O arco púbico é formado pela sínfise púbica, pelos corpos dos ossos púbicos adjacentes e pelos dois ramos púbicos inferiores. O ramo púbico inferior se une ao ramo isquiático para formar o ramo isquiopúbico. O ângulo subpúbico é formado pela convergência medial dos ramos isquiopúbicos direito e esquerdo.

    O lado lateral do osso do quadril tem o acetábulo em forma de taça, que faz parte da articulação do quadril. A grande abertura anterior é o forame obturador. A articulação sacroilíaca é sustentada pelos ligamentos sacroilíacos anterior e posterior. O sacro também é unido ao osso do quadril pelo ligamento sacroespinhoso, que se liga à coluna isquiática, e pelo ligamento sacrotuberoso, que se liga à tuberosidade isquiática. Os ligamentos sacroespinhoso e sacrotuberoso contribuem para a formação dos forames ciáticos maiores e menores.

    O amplo espaço da pelve superior é a pelve maior, e o espaço estreito e inferior é a pelve menor. Essas áreas são separadas pela borda pélvica (entrada pélvica). A abertura inferior da pelve é a saída pélvica. Em comparação com a masculina, a pelve feminina é mais larga para acomodar o parto, tem um ângulo subpúbico maior e uma maior incisura ciática.

    8.4 Ossos do membro inferior

    O membro inferior é dividido em três regiões. São a coxa, localizada entre as articulações do quadril e joelho; a perna, localizada entre as articulações do joelho e do tornozelo; e distal ao tornozelo, o pé. Existem 30 ossos em cada membro inferior. Estes são o fêmur, a patela, a tíbia, a fíbula, sete ossos do tarso, cinco ossos metatarsianos e 14 falanges.

    O fêmur é o único osso da coxa. Sua cabeça arredondada se articula com o acetábulo do osso do quadril para formar a articulação do quadril. A cabeça tem a fóvea capitis para fixação do ligamento da cabeça do fêmur. O pescoço estreito se une inferiormente com os trocânteres maiores e menores. Passando entre essas expansões ósseas estão a linha intertrocantérica no fêmur anterior e a crista intertrocantérica maior no fêmur posterior. Na diáfise posterior do fêmur está a tuberosidade glútea proximalmente e a linha aspera na região central do eixo. A extremidade distal expandida consiste em três superfícies articuladas: os côndilos medial e lateral e a superfície patelar. As margens externas dos côndilos são os epicôndilos medial e lateral. O tubérculo adutor está na parte superior do epicôndilo medial.

    A patela é um osso sesamoide localizado dentro de um tendão muscular. Ele se articula com a superfície patelar no lado anterior do fêmur distal, protegendo assim o tendão muscular de se esfregar contra o fêmur.

    A perna contém a tíbia grande no lado medial e a fíbula delgada no lado lateral. A tíbia suporta o peso do corpo, enquanto a fíbula não suporta peso. A borda interóssea de cada osso é o local de fixação da membrana interóssea da perna, a camada de tecido conjuntivo que une a tíbia e a fíbula.

    A tíbia proximal consiste nos côndilos medial e lateral expandidos, que se articulam com os côndilos medial e lateral do fêmur para formar a articulação do joelho. Entre os côndilos tibiais está a eminência intercondilar. No lado anterior da tíbia proximal está a tuberosidade tibial, que é contínua inferiormente com a borda anterior da tíbia. No lado posterior, a tíbia proximal tem a linha soleal curva. A expansão óssea no lado medial da tíbia distal é o maléolo medial. O sulco no lado lateral da tíbia distal é o entalhe fibular.

    A cabeça da fíbula forma a extremidade proximal e se articula com a parte inferior do côndilo lateral da tíbia. A fíbula distal se articula com o entalhe fibular da tíbia. A extremidade distal expandida da fíbula é o maléolo lateral.

    O pé posterior é formado pelos sete ossos do tarso. O tálus se articula superiormente com a tíbia distal, o maléolo medial da tíbia e o maléolo lateral da fíbula para formar a articulação do tornozelo. O tálus se articula inferiormente com o osso calcâneo. O sustentaculum tali do calcâneo ajuda a sustentar o tálus. Anteriormente ao tálus está o osso navicular, e anterior a este estão os ossos cuneiformes medial, intermediário e lateral. O osso cubóide é anterior ao calcâneo.

    Os cinco ossos metatarsianos formam o pé anterior. A base desses ossos se articula com os ossos cubóides ou cuneiformes. As cabeças metatarsais, em suas extremidades distais, se articulam com as falanges proximais dos dedos. O dedão do pé (dedo número 1) tem ossos de falange proximais e distais. Os dedos restantes têm falanges proximais, médias e distais.

    8.5 Desenvolvimento do esqueleto apendicular

    Os ossos do esqueleto apendicular surgem do mesênquima embrionário. Os brotos dos membros aparecem no final da quarta semana. A crista ectodérmica apical, localizada na extremidade da gema do membro, estimula o crescimento e o alongamento do membro. Durante a sexta semana, a extremidade distal da gema do membro torna-se em forma de remo e a morte celular seletiva separa os dedos das mãos e dos pés em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, o mesênquima dentro do broto do membro começa a se diferenciar em cartilagem hialina, formando modelos para futuros ossos. Durante a sétima semana, os membros superiores giram lateralmente e os membros inferiores giram medialmente, trazendo os membros para suas posições finais.

    A ossificação endocondral, o processo que converte o modelo da cartilagem hialina em osso, começa na maioria dos ossos apendiculares na décima segunda semana fetal. Isso começa como um centro primário de ossificação na diáfise, seguido pelo aparecimento posterior de um ou mais centros secundários de ossificação nas regiões das epífises. Cada centro de ossificação secundário é separado do centro primário de ossificação por uma placa epifisária. O crescimento contínuo da cartilagem da placa epifisária proporciona o alongamento ósseo. O desaparecimento da placa epifisária é seguido pela fusão dos componentes ósseos para formar um único osso adulto.

    A clavícula se desenvolve por meio de ossificação intramembranosa, na qual o mesênquima é convertido diretamente em tecido ósseo. A ossificação na clavícula começa durante a quinta semana de desenvolvimento e continua até os 25 anos de idade.