9.10: Período Qing (1636 — 1911)
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A Dinastia Qing foi o último dos grandes reinados imperiais na China, durando quase 300 anos, aumentando seu território e aumentando a população de 150 milhões para mais de 450 milhões com uma estrutura econômica integrada. O confucionismo, o taoísmo e o budismo existiram na cultura e influenciaram as obras de arte. A pintura tornou-se uma das formas significativas de arte durante esse período, e escolas concorrentes de diferentes estilos foram formadas por mestres individualistas.
Wang Hui (1632 — 1717), um pintor paisagista, seguiu seu pai, tios e avô, que todos dominaram a arte na China durante a dinastia Qing. Ele foi um forte defensor da tradição de copiar as técnicas dos antigos mestres e estabeleceu a base estilística seguida por outros. Ele aprendeu a pintar desde cedo com base no estilo de pintura Shan Shui, usando tinta e pincel em vez de tintas. O assunto dominante de Hui eram paisagens ou paisagens que cercavam sua vida, com cachoeiras, montanhas e rios. Todo o seu trabalho foi baseado nas tradições clássicas chinesas e precederam grandes mestres.
Em 1691, ele foi chamado para documentar as viagens do imperador. Wang criou um conjunto de doze enormes rolos manuais, cada um medindo entre 12,1 e 24,3 metros de comprimento. O conjunto completo tinha mais de 225 metros de comprimento e ele fez rascunhos em grande escala em papel antes de criar a versão final em seda. Os pergaminhos finalizados tinham mais de 30.000 figuras colocadas na paisagem da área e foram considerados a maior criação da época. A Beleza das Montanhas Verdes e do Rio (9,37) situada no cânion do rio foi um dos pergaminhos.


Um dos pintores individuais, Shitao (1642-1707), ganhou fama por sua digressão revolucionária, afastando-se das técnicas tradicionais baseadas em regras definidas de beleza e aceitabilidade. Em vez de imagens da natureza cuidadosamente renderizadas, ele usou lavagens, pinceladas mais livres e cores monótonas sutis. A montanha em Reminiscences of Qinhuai (9,38) se estende para o céu, parecendo apenas se dobrar e se curvar em humildade. O monge no barco olha para a montanha como se respeitasse a humildade do mundo natural.